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Homenagem a Luís de Freitas Branco

O programa da homenagem, que acontecerá amanhã, dia 27 de novembro, terá início às 14h30, com o descerramento, pelo Presidente da Câmara Municipal de Oeiras, Isaltino Morais, da lápide de homenagem a Luís de Freitas Branco, na casa onde viveu, entre 1942 e 1955, na Av. Voluntários da República, n.º 14, em Paço de Arcos.
Segue-se, das 15h30 às 18 horas, um ciclo de palestras, música e poesia, no Auditório da Escola Secundária Luís de Freitas Branco na Rua Carlos Vieira Ramos em Paço de Arcos, coordenado e moderado por Bernardo Mariano. A abertura vai ser feita pelo Presidente da Câmara de Oeiras, Isaltino Morais e por João Nunes, Presidente da Direção do Agrupamento de Escolas de Paço de Arcos.
Ainda serão proferidas algumas comunicações por Alexandre Delgado sobre a vida e obra do homenageado, por Nuno Fernandes, sobre as suas edições das partituras e a sua circulação e por último, João Maria de Freitas Branco fará o encerramento.

Haverá espaço também para alguns momentos musicais pelo Quarteto de Arcos mpmp (Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa) – 1.º e 4.º andamentos do ‘Quarteto de cordas’ de Luís de Freitas Branco, e a leitura de poemas musicados por Luís de Freitas Branco, por alunos da Escola Secundária.

A entrada é livre, embora sujeita à lotação da sala e às limitações impostas pela Covid-19. O uso de máscara é obrigatório.
Para saber mais informações pode ligar para o número de telefone da CMO, 214 408 300.


PROGRAMA – 27 de novembro

14h30: Descerramento de lápide de homenagem a Luís de Freitas Branco, na casa onde viveu entre 1942 e 1955

Morada: Av. Voluntários da República, n.º 14, Paço de Arcos
Intervenção: Isaltino Morais, Presidente da Câmara Municipal de Oeiras

15h30 às 18h: Ciclo de palestras, música e poesia, no Auditório Escola Secundária Luís de Freitas Branco

Morada: Rua Carlos Vieira Ramos, Paço de Arcos
Coordenação e moderação: Bernardo Mariano
Abertura da sessão por Isaltino Morais (Presidente da Câmara Municipal de Oeiras) e João Nunes (Presidente da Direção do Agrupamento de Escolas de Paço de Arcos)

Comunicações:
– Alexandre Delgado – ‘Algumas palavras sobre a vida e obra de Luís de Freitas Branco’
– Nuno Fernandes – “A edição das partituras de Luís de Freitas Branco e a sua circulação”
– João Maria de Freitas Branco – Último acto’
– Debate

Momentos musicais pelo Quarteto de arcos mpmp (Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa) – 1.º e 4.º andamentos do ‘Quarteto de cordas’ de Luís de Freitas Branco;

Leitura de poemas musicados por Luís de Freitas Branco, por alunos da Escola Secundária Luís de Freitas Banco.

Teórico, musicólogo, pedagogo, conferencista, crítico, compositor, Luís Maria da Costa de Freitas Branco (Lisboa, 12 de Outubro de 1890 — Lisboa, 27 de Novembro de 1955) deixou um legado de grande riqueza e ecletismo e é referenciado muitas vezes como “o introdutor do modernismo em Portugal”, responsável pela aproximação da música portuguesa à composição europeia sua contemporânea.

Oriundo de uma família aristocrática madeirense, Luís de Freitas Branco nascido no dia 12 de Outubro, em Lisboa, na Travessa do Convento de Jesus nº 16, descendia em linha direta do Marquês de Pombal, por via de sua mãe, Maria da Costa de Sousa Macedo. Seu pai, Fidélio de Freitas Branco, foi um alto funcionário da Coroa e Governador Civil de Évora, que privou de perto com o Rei D. Carlos, encontrando-se na sua comitiva aquando do regicídio de 1908, acontecimento que marcou profundamente a juventude do Compositor. Era irmão do não menos famoso compositor Pedro de Freitas Branco (1896-1963), o maestro preferido de Maurice Ravel.

Luís de Freitas Branco não frequentou o Conservatório Nacional, nem o Ensino Oficial; à exceção de alguns anos no Liceu do Carmo, beneficiando de um Ensino doméstico ministrado por preceptores e professores particulares, tendo como professores Augusto Machado na disciplina de Harmonia, Tomás Borba no Contraponto, Fuga e Instrumentação e o Senhor Goñi para aprender violino. Em 1904, compôs a sua primeira peça Aquela Moça que é uma das composições mais interpretadas pelos artistas. Três anos depois, escreveu a 1.ª Sonata para violino e piano, com a qual obteve o 1.º Prémio com Distinção do Concurso de Música Portuguesa, em 1908. Em 1906, passou a frequentar a Academia de Amadores de Música e a estudar órgão com o belga Désiré Pâque que lhe apresentou as teorias de Vincent d’Indy.

Entre 1906 e 1908, compôs três poemas sinfónicos inspirados em autores portugueses: Antero de Quental, Depois duma leitura de Júlio Diniz (cuja partitura se encontra desaparecida) e Depois duma leitura de Guerra Junqueiro, obras onde é notória a relação íntima entre a música e a literatura. Mas o interesse do compositor pelo poeta e filósofo revolucionário oitocentista Antero de Quental revelar-se-ia ainda em obras como o poema sinfónico Solemnia Verba (1951), Hino à Razão (1932) ou Três Melodias sobre poemas de Antero (1934-1941). Composto em 1908, Antero de Quental seria revisto nos anos seguintes e apenas estreado a 11 de Abril de 1915, sob a batuta de David de Sousa, no Politeama, nos “Concertos Sinfónicos de Lisboa”. Obra programática de inspiração literária, o poema sinfónico Antero de Quental é uma peça notável e que, apesar de ser uma composição de juventude, revela um conhecimento técnico na linha pós-wagneriana de grande sofisticação.

Em 1909 termina a Trilogie de la Mort (Baudelaire), para canto e piano (La Mort des Amants, La mort des Pauvres, La mort des Artistes) ; Recueillement (Baudelaire), para canto e piano, publicado no nº 71 dos Serões, em Maio de 1911 (onde já em 1907 aparecera impressa Aquela Moça); Élévation (Baudelaire), para canto e piano.

Em fevereiro de 1910, partiu para Berlim com o tio, João de Freitas Branco, e tornou-se aluno de Humperdinck. Nessa cidade, estudou Paleografia Musical e Metodologia da História da Música, acolhendo fortemente as influências doutrinárias do compositor Stephan Krehl e de Hugo Riemann. Nessa altura, conviveu com Viana da Mota e com Francisco de Andrade.

  
No ano seguinte, foi para Paris, onde teve aulas com Gabriel Graviez sobre estética e formas impressionistas e onde conheceu pessoalmente Debussy. Em 1913, recebeu uma menção honrosa no Concurso de Composição Musical de Lyon, pela canção La Glèbe s’Amollit.
Em 1912, foi para a Madeira com a Família e, de regresso a Portugal continental, foi designado, em 1915, membro do Conselho de Arte Musical, cargo que ocupou até à sua extinção em 1930. Em 1916, foi professor de Leitura de Partitura, Realização de Baixo Cifrado e Acompanhamento, no Conservatório Nacional de Lisboa e, em 1918, foi vogal da Comissão de Reforma do Conservatório de Lisboa, propondo a criação de várias disciplinas. Após a reforma do Conservatório, tornou-se subdiretor da instituição até 1924 e, entre 1919 e 1930, foi o único professor da disciplina de Ciências Musicais por ele criada.

Em 1921, juntamente com Viana da Mota, participou no Congresso de História da Arte, em Paris, onde também fez uma comunicação sobre os mestre portugueses dos séculos XVI e XVII, sendo distinguido por Amédée Gastoné e André Pirro. Durante a sua estadia em França, aproveitou para visitar as principais catedrais francesas, como a de Chartres e a de Reims, e estabeleceu contacto com várias personalidades. Ao longo a sua vida fez outras pequenas viagens a França e a outros países a fim de realizar conferências. Em 1922, nasce de seu filho, a 10 de Janeiro.

Entre 1925 e 1927, foi diretor artístico do Teatro de S. Carlos, em 1930, foi designado membro do Conselho Disciplinar do Ministério da Instrução Pública, vogal do Instituto para a Alta Cultura e docente de Composição no Conservatório. Em 1931, encontrou-se com Jacques Thibaud, no Porto, e com Béla Bartók, em Lisboa, com quem refletiu sobre estética, técnica e pedagogia musical. Nesse ano, foi nomeado professor de Pedagogia Geral da Música no Liceu Normal de Pedro Nunes, em Lisboa.

Eu tenho, creia, o maior interesse em provar ao meu país, que sou, fundamentalmente, dentro da minha arte, um Português. Ontem, como ouviu, José Júlio Rodrigues, aludindo à minha filiação musical falou em Mussorgsky e Debussy. É certo que me tenho inspirado muito nos processos desses grandes músicos – como não podia deixar de ser – para me integrar no meu tempo. Mas, o que é facto, é que, inconscientemente, e segundo o próprio meu amigo crítico tem notado, existe nas minhas produções um fundo de meridionalismo que não é daqueles dois mestres – que é do meu sangue.

De resto, o fim a que viso é justamente adaptar este profundo religiosismo da nossa raça, à actual fase da música, essencialmente psicológica e idealista, livre de qualquer peia de forma ou de regra.

Luís Maria da Costa de Freitas Branco – numa entrevista publicada no jornal Novidades (17,março)

Passa ainda os primeiros dias do ano de 1934 em Paris. Assiste no Vieux Colombier à representação de Musical Chairs, de Mackenzie,   por Jorge e Ludmila Pitoeff. E vai às Folies Bergères.

   Parte para Lisboa no dia 19 de Janeiro, a 31 de Maio está outra vez a caminho de Paris. Em casa de Marguerite Long encontra-se com Furtwängler, Florent Schmitt, Ida Rubinstein, Jacques Ibert e Darius Milhaud.

   Ouve um concerto de Toscanini nos Champs-Élysées: “Algumas coisas geniais. Conjunto um tanto seco.” Assiste a um Tristão com Melchior, Frieda Leider, Lotte Lehmann, Bockelmann. A direcção de Furtwängler não o entusiasma. Entusiasma-o, sim, Alexander Kipnis, no Rei Marke. Trabalha nos reservados da Biblioteca Nacional de Paris. Assiste ainda a uns Mestres Cantores com elenco de Bayreuth e direcção de Furtwängler; e a uma representação do Pato Bravo, de Ibsen, no Vieux Colombier, pelos Pitoeff.

   Fica pronto o seu trabalho para o filme Gado Bravo, realizado por Max Nosseck (música editada pela casa “Sasseti”) e para Douro, faina fluvial, de Manuel Oliveira e termina ainda o Hino à Razão (Antero de Quental), para canto e piano; A Sulamita e Idílio (das Três Melodias sobre poemas de Antero), também para canto e piano.

Ultimamente componho pouco por estar a fixar um novo estilo. Sinto porém o tempo correr e vou acabar por fazer obras em que apenas indicarei muito superficialmente  o que queria fazer

LFB – Diário, em 28 de Abril, 1935

Em 1935, apresentou ao ministro da Educação Nacional, Eduardo Pacheco, as Bases para uma Nova Lei Orgânica do Conservatório Nacional de Música, mas sem grandes esperanças na concretização desta reforma, visto que esta não se orientava pela política do Estado Novo. Aproximando-se das forças oposicionistas, Freitas Branco defendeu, na época, Fernando Lopes-Graça que se encontrava preso, por razões políticas, desde 1931.

” Foi ontem entregue ao Ministro da Educação Nacional a reforma do Conservatório de Música ( projeto de lei orgânica). O espírito da reforma é levantar o nível cultural e facilitar a instrução: dois princípios opostos aos que têm orientado a legislação portuguesa na actual situação política.

LFB – Diário em 29 de Julho, 1935

Em 1937 depõe num tribunal em defesa de Fernando Lopes Graça.

Na impossibilidade de escrever uma Cantata de Trabalho anticapitalista poderia tentar uma sinfonia com um quarto andamento coral contra o egoísmo e a favor da solidariedade.

LFB – Diário, 28 de Abril, 1938

Em 1938 termina a Rapsódia Portuguesa, para órgão, estreada pouco depois por Filipe Rosa de Carvalho, em Lisboa.

dia 12 “A Srª D. Elisa Pedroso diz-me que Salazar lhe pediu a opinião a meu respeito e que quando a ouviu favorável, perguntou: Este não tem mas? A Srª D. Elisa, que já tinha falado de outros, respondeu: Não. Este não tem mas. Salazar acrescentou: Pois podia ter. Tem valor suficiente para se lhe desculpar o mas. Mais acrescentou a Srª D. Elisa que lhe sentiu uma atracção pelo meu nome, uma insistência em mim, o que a encheu de alegria. Mal sabe esta minha excelente amiga que o sintoma é mais para alarmar do que para alegrar.” dia 14 “Quis aqui dizer anteontem a propósito dos elogios de Salazar: Ai daquele para quem Torquemada Sorri.”

LFB – Diário, 12 e 14 Novembro, 1938

Em 1939 com o Princípio das “depurações” no Conservatório e Freitas Branco é suspenso das suas funções de professor. A partir de então, a solicitação dos seus serviços por parte de organismos do Estado Novo reduzir-se-á cada vez mais, excetuadas as importantes colaborações prestadas à Emissora Nacional até 1951, através do Gabinete de Estudos Musicais e como autor de numerosos programas radiofónicos, o que se deveu ao facto de estar à testa dos serviços musicais da E.N. o seu discípulo Pedro do Prado.

Em 1940 é tornado arguido no processo disciplinar que lhe está sendo instaurado no Conservatório e de que virá a resultar o seu afastamento. Entre as acusações: “Nas proximidades das férias da Páscoa do ano lectivo findo, numa sua aula, referiu-se à passagem da Bíblia que descreve a anunciação do nascimento de Jesus Cristo, fazendo-o por forma irreverente; e aconselhou, por último, as suas alunas a escolher um marido que fosse mais móvel do que S. José.” (Faz lembrar um antepassado de L. F. B., Damião de Góis, acusado pela Inquisição de ter dito que, se Lutero cá viesse, havia de converter o cardeal D. Henrique ao protestantismo.)

Em 1942 muda-se para Paço de Arcos onde passa a residir, na Av. Voluntários da República, n.º 14.

Em 1948 toma parte ativa e de grande relevância na fundação e lançamento da Juventude Musical Portuguesa, de cuja mesa da Assembleia Geral é o primeiro presidente.

Em 1950 compõe duas canções populares (Roma não é mais senhora, Canto guerreiro de Spartacus, para solo vocal, coro a 2 vozes e piano, sobre versos de Fernando M. publicados no nº 956 da Seara Nova; e Só te Cantamos a ti, canção marcha para solo vocal, coro uníssono e piano, sobre versos de José Gomes Ferreira) para serem cantadas na clandestinidade; e Canção da Pedra (Afonso Duarte), para coro misto, cuja primeira audição é dada pelo Coro dos Trabalhadores dos Laboratórios Normal, dirigido por Nuno Barreiros. Termina também a música para o filme Frei Luís de Sousa, realizado por António Lopes Ribeiro.

Em 1951, é também afastado da Emissora Nacional, pelo facto de ter usado uma gravata vermelha no dia seguinte à morte do Presidente da República, Óscar Carmona, mas segundo o testemunho de Nuno Barreiros e Maria Helena de Freitas a gravata que usara não era vermelha, mas sim de xadrez com um padrão em que o vermelho não era a cor preponderante e recebe, com data de 4 de Maio, um ofício da Emissora Nacional, assinado pelo presidente da direção António d’Eça de Queiroz, pela qual lhe é transmitida a seguinte nota de serviço : ” Devido a ter aparecido na Emissora Nacional, no dia seguinte ao falecimento do Chefe do Estado, com uma gravata avermelhada – o que provocou o reparo de alguns funcionários e manifesto escândalo público – determino que seja suspensa a colaboração do professor Luís de Freitas Branco, até resolução ulterior. Do Exmo Sr. Presidente da Direcção”. O mesmo ofício dá conhecimento da “resolução ulterior” : ” Em vista do sucedido, que sei ser verdade, pois V. Exª foi o próprio a admiti-lo, resolvo que a colaboração que V. Exª prestava na Emissora Nacional fique definitivamente anulada.

Nesse mesmo ano, escreveu duas canções revolucionárias de conteúdo claramente subversivo, sobre poemas de Fernando Mouga e José Gomes Ferreira e, começou a trabalhar numa ópera inspirada na luta de classes, A Voz da Terra, reveladora de uma aproximação romântica ao homem comum e ao universo dos neorrealistas. Em 1952, sucedeu a Tomás Borba na direção artística da Academia de Amadores de Música.

Da produção musical de Freitas Branco fazem parte obras nos domínios da música religiosa; música de câmara; concertística; sinfónica, que, a partir da década de 20, assumem uma vertente mais neoclássica, mais preocupada com a clareza formal e objetividade (ainda que com as marcas do modernismo), exemplificadas pelas suas quatro sinfonias; colaborações cinematográficas de forte inspiração wagneriana que incluem as bandas sonoras de Douro, Faina Fluvial de Manuel de Oliveira (1934), Gado Bravo (1934) e Frei Luís de Sousa (1950) de António Lopes Ribeiro.

Em 1955 Escreve parte do 1ºacto da ópera A Voz da Terra (poema e música), a última obra em que trabalha, sem chegar perto do fim. Perante a viabilidade de voltar a prestar colaboração à Emissora Nacional, ainda prepara um novo programa de divulgação, que deveria chamar-se O Gosto pela Música.

   No dia 12 de Janeiro sofre um grave colapso cardíaco. A convalescença é longa, assistida pelo seu dedicado médico Dr. Ernesto de Castro e Silva. Compreende o que fatalmente vai acontecer, diz a amigos que que já por duas vezes teve a sensação da morte e que de ambas foi uma sensação de alívio.

   Morre na madrugada do dia 27, em Lisboa, na Rua do Século nº 79.

Como crítico musical colaborou em periódicos como Diário Ilustrado Monarquia, Correio da Manhã, Diário de Notícias, Diário de Lisboa e O Século e, em 1929 fundou a revista Arte Musical, que dirigiu durante vinte anos.

Publicou obras teóricas como: “A Música em Portugal”, em 1928, “Acústica e História da Música”, em 1930, “Tratado de Harmonia”, em 1930, “Vida de Beethoven”, em 1943, e “A Personalidade de Beethoven”, em 1947.



Fontes

  • “Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira” (Vol. 11)
  • “Enciclopédia da Música em Portugal no Século XX” (Direcção de Salwa Castelo-Branco, 1º Volume, A-C, Temas e Debates, Círculo de Leitores)
  • “Quem É Quem, Portugueses Célebres”, (Círculo de Leitores, Coordenação de Leonel de Oliveira, Edição de 2008)
  • Os anos de Salazar, (Vol. 9, capítulo “Luís de Freitas Branco, compositor perseguido”, texto de Ana Rajado. Planeta deAgostini)
  • Site Camara Municipal de Oeiras
  • Site Ruas Com História
  • Infopedia

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Rui Veiga

Da primária ao secundário, nas escolas da Vila, da Ginástica no CDPA à Natação e ao Polo Aquático na piscina da Escola Náutica, muito aprendi nesta terra onde vivo. Hoje com formação em História de Arte e Desenho, abracei o desafio da Voz de Paço de Arcos, de ajudar a manter um jornalismo cívico, público, de contato próximo e comunitário.

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