De visita à Casa-Museu Medeiros e Almeida e à SNBA
Junho, dia 17. Uma soalheira manhã de Sábado levou um grupo de felizardos nesta viagem pelo coração da Casa-Museu Medeiros e Almeida e da Sociedade Nacional de Belas Artes (SNBA), ambas em Lisboa. Duas visitas guiadas, duas lições de história. E se na primeira pela mão da Drª Conceição Coelho, na segunda pelo vice-presidente da SNBA, presidente da mesa da AG da Associação Cultural A Voz de Paço de Arcos e pintor, Jaime Silva. Ambas imperdíveis e ambas a contarem parte da história e dos meandros de locais tão distintos, no entanto tão próximos, não só geograficamente, mas igualmente pela estreita ligação ao mundo das artes.
Organizada pela Associação A Voz de Paço de Arcos, a visita teve como ponto de encontro a rua Rosa Araújo, em Lisboa, de onde se deu partida para esta manhã cultural. Duas horas voaram na Casa-Museu Medeiros e Almeida, tal o prazer e interesse que a longa, mas resumida, história da casa, do acervo de obras de arte e dos seus ilustres ex-habitantes, a todos proporcionaram.
Um intervalo para uma refeição leve, mas retemperadora, na Cinemateca e era hora de rumar à SNBA. À espera do grupo, que, entretanto, crescera, estava o anfitrião, Jaime Silva, que, simpaticamente, acedeu a guiar-nos por esta casa que tão bem conhece. Dadas as boas-vindas, passou-se então à descoberta do espaço desta que é a associação artística mais antiga e representativa de Portugal. E se a associação em si foi fundada em 1901, já esta sua sede, desenhada pelo Arq. Álvaro Machado, foi inaugurada mais tarde, em 1913. A mesma que hoje nos mereceu uma visita guiada pelo seu grande Salão de 50m por 15m, único na península ibérica, mas também por todo o restante recheio que a compõe, dedicado não só às exposições mais inovadoras, e em permanente renovação, mas também aos cursos de formação artística que proporciona aos novos públicos, dos 12 aos 100 anos!
E assim se passou um excelente Sábado, com aquela agradável sensação de barriga cheia! Claramente a contrapor aqueles que dizem que o saber não ocupa lugar.